há exatos 40 dias quebrei a base do quinto metatarso do pé direito e tive muita dificuldade em aceitar esse fato. fiz anos de ballet clássico, muay thai, sempre corri e estava firme no crossfit, nunca tinha quebrado N.A.D.A.! aí, no dia em q estou bem cansada e vou ver netflix, dormi no sofá e acordei com a perna direita dormente. na intenção de continuar meu soninho na minha cama, tentei me levantar e pisei no pé torcido. pronto. foi isso. eu estava sóbria, descalça, na sala da minha casa. foi desse jeito inacreditável.
no dia seguinte, quando acordei e percebi o jeito q meu pé tava, fui ao hospital apenas pra ouvir q tava quebrado mesmo e q eu precisaria usar uma bota imobilizadora por 45 dias e rezar bastante pra não precisar de cirurgia. gente, é uma cirurgia pra colocar um parafuso do tamanho de um trem no pé! detalhe: eu não fiz nada! eu estava apenas dormindo inocente e sóbria na minha sala!
algumas lições tirei disso tudo:
1. é mais fácil alugar uma cadeira de rodas do q eu pensava.
2. dormir com essa bota é horrível. mas, pelo menos, posso tomar banho sem ela.
3. os primeiros dias são os piores, a dor vai passando com o tempo.
4. assim q sair do hospital, compre a bota no estilo robofoot! isso faz uma ENORME diferença na sua qualidade de vida. é sério. não precisa comprar a robofoot original pq é caríssima, mas compre a bota no estilo robofoot (comprei na farmácia por 200 e pouco). faz toda a diferença, acredite em mim.
5. ainda dá pra fazer bastante coisas, mesmo com o pé imobilizado. tem vídeo no youtube ensinando pessoas com o pé quebrado a fazer exercícios em casa. o lado bom: vc tenta manter o shape. o lado ruim: vc faz o exercício com a bota, logo vc vai suar na bota (hehehe) e depois vc vai ter q continuar com a bota mesmo assim.
6. as pessoas são muito mais gentis quando vêem q vc está com o pé imobilizado.
no começo, eu fiquei bem revoltada e não aceitei muito bem. mas depois eu percebi q é um fato e não tenho q aceitar ou não, está quebrado e ponto. de tudo isso fica: quebrou? compre o robofoot.
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